Heeey pessoas, tudo bem?
Hoje temos um post diferentão dos que costumamos ter aqui nas segundas ok?
Hoje, durante a digitação de uma nota no trabalho eu estava
observando minha irmã adolescente. Nós temos exatos 10 anos de diferença, e
sempre fomos de mundos completamente diferentes.
Enquanto eu vivia a loucura da escola, ela ainda estava em
casa, brincando e correndo atrás de mim e das minhas amigas nos momentos que
nos queríamos ficar sozinhas e falar das “coisas super importantes das nossas
vidas super badaladas”. Depois, acabei a escola e passei para a fase de viver
intensamente um namoro que surgiu no final do ultimo ano da escola, enquanto
ela estava vivendo os difíceis primeiros anos escolares, com todas aquelas
descobertas terrivelmente assustadoras.
Os anos se passaram, eu foquei no trabalho e na vida social
de jovens dos 20, e ela entrou na adolescência. Atualmente, eu com 24 e ela com
14 vivemos em um vai e vem constante de entendimento e desentendimentos, por
motivos de: Ela está naquela fase em que nossa vida é sempre a pior sabe? As
nossas coisas são as mais difíceis, os nossos problemas os mais assustadores e
os nossos dilemas, sempre os mais problemáticos. É também aquela fase em que a
nossa vida social é o centro de todo e qualquer problema. O momento em que as
amizades são super instáveis e as “paqueras” (me sinto muito velha falando isso
KK) são constantes problemas no nosso dia a dia. Já eu, estou naquela duvida
entre casar, viajar ou juntar dinheiro, buscar a casa dos sonhos ou simplesmente
deixar as coisas correrem, viver na paz, na calma e com os poucos amigos
verdadeiros por porto. Sempre evitando problemas e qualquer dor de cabeça
extra, afinal, minha vida quase adulta gira em torno dos seguintes problemas: Família, trabalho, casa e sono. KKK’.
Mas mesmo assim, as vezes vejo uma semelhança nos momentos
dela. Hoje ela se descobriu artista, anda com papel e lápis para todos os
lados, fazendo desenhos e reproduzindo aqueles icônicos que ela e todos nós ao
redor dela gostamos. E foi ai que me lembrei, da minha fase Picasso KKK, sempre
com um fichário, com meus desenhos preferidos e os que não gostava tanto assim.
Vejo os problemas super sem solução como: gostar do melhor
amigo, mas não saber se vale a pena perder a amizade por um ou dois beijos. Ou
perder a oportunidade de um grande amor, por medo de perder a amizade. Ou as
amigas que se provam inimigas quando passam conversar com aquela menina que
você não gosta e todos esses dilemas da vida adolescente, que certamente, se
você tem mais de 20, você já passou ou viu alguém que passou por cosas
similares.
E é isso que acho engraçado, a forma como as coisas ganham e
perdem importância na nossa vida, como as coisas passam e se tornam memórias
vividas e engraçadas até mesmo dos momentos mais absurdamente complicados, como
aquele beijo que não deveria ter acontecido ou aquela discussão com a(o) melhor
amiga(o) por um motivo hoje muito sem sentido. Porque a vida é assim, marcada
por momentos, por fases e por lembranças. Boas, ruins, nostálgicas.
Vale lembrar que nós mudamos, e que a vida é só um reflexo
de tudo que nos tornamos com o passar dos anos. E que nem tudo muda para ruim,
muitas vezes aquele momento terrível, vale muito mais que vários momentos bons,
que vão ser deixados para trás, ou esquecidos nessa estrada escura e sinuosa
que é chamada de Vida.
Para você, que tem menos de 20 e que está nessa fase terrível que eu descrevi, tenho um conselho de amiga, de quem já viveu tudo
isso: Tenha calma, paciência e aproveite. Não tenha medo de se jogar nos
momentos bons, mesmo que eles pareçam inadmissíveis, se deixe levar pelos
amores, mesmo que eles não tenham futuro, mas sempre pense, seja consciente e
não se prenda pela opinião alheia.
Espero que gostem,
Beijinhoos, Agatha.
15:29:00
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